São José dos Campos é a primeira cidade do interior paulista, fora da região metropolitana da Capital, a ocupar o ranking da quinta edição do Índice de Cidades Empreendedoras 2020, elaborado pela Endeavor em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
O índice elaborado pela Endeavor analisa aspectos como ambiente regulatório, inovação e capital humano. A publicação vai ser oficialmente lançada nesta quinta-feira (28).
O ranking tem como objetivo levantar quais os locais mais favoráveis para o empreendedorismo no país. Foram analisadas as cem cidades mais populosas do Brasil em sete determinantes: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora.
Na classificação nacional, Osasco (SP) é a terceira cidade no ranking principal, atrás somente das capitais São Paulo e Florianópolis (SC). Depois de Vitória (ES) e Brasília (DF), aparecem as do interior paulista, São José dos Campos, São Bernardo do Campo e Jundiaí, respectivamente nas 6.ª, 7.ª e 8.ª posições.
No caso, São José dos Campos como a primeira do interior paulista, fora da região metropolitana de São Paulo.
Apoio às startups
Além de promover novas leis de incentivos fiscais para atração de negócios, a Prefeitura de São José dos Campos, investiu por exemplo, em 2019, cerca de R$ 500 mil na adaptação da Casa do Café na Startup São José, no Parque da Cidade. Ali já estão em desenvolvimento 16 startups.
Simultaneamente, o Parque Tecnológico de São José dos Campos, que também é vinculado à Prefeitura, aumenta a cada ano os investimentos em benefício das startups que se desenvolvem na cidade. Algumas, inclusive, com projeção nacional.
Mais R$ 500 mil foram aplicados pela Prefeitura na reforma do Centro Comercial Rodolfo Castelli/Galerias do Empreendedor, beneficiando cerca de 30 pequenos empreendedores. O Centro Comercial foi instituído por meio de uma parceria com o Parque Tecnológico.
Por meio do programa Qualifica São José também foram investidos cerca de R$ 4 milhões nos últimos quatro anos para capacitação profissional de 40 mil pessoas, em 250 cursos voltados para a demanda do mercado de trabalho.